Como o Plano Arco Pinheiros pode transformar o mercado imobiliário da Zona Oeste
Saiba como o Plano Arco Pinheiros pretende requalificar 15 milhões de m² na Zona Oeste de São Paulo, impulsionando adensamento, inovação e mobilidade.

Em 27 de dezembro de 2024, a Prefeitura de São Paulo sancionou a Lei 18.222/2024, que institui a Área de Intervenção Urbana (AIU) do Arco Pinheiros. A legislação abrange cerca de 15 milhões de metros quadrados nos distritos do Butantã, Lapa, Jaguaré e Vila Leopoldina, com foco na requalificação de antigos terrenos industriais, no fortalecimento da mobilidade e na promoção de um polo de inovação tecnológica. A expectativa é elevar a população local de 46 mil para 116 mil moradores ao longo das próximas três décadas, reforçando a integração entre metrópole e inovação urbana.
O plano estabelece diretrizes para:
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Promover adensamento construtivo, incluindo unidades voltadas à população de menor renda;
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Criação de distritos de inovação;
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Aprimorar conexões viárias e estimular a mobilidade ativa e pública;
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Ampliação de áreas verdes, equipamentos de saúde e assistência social;
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Reforçar instrumentos de habitação de interesse social.
A Zona Oeste já se destaca em indicadores de mercado. No PMI (Pesquisa do Mercado Imobiliários) do SECOVI-SP em abril de 2025, a região concentrou 33% do Valor Geral de Vendas (VGV), 37% do Valor Geral de Obras (VGO) e atingiu Velocidade de Venda (VSO) de 14,9% na cidade de São Paulo. A perspectiva de maior oferta de habitação e qualificação urbana tende a atrair novos perfis de moradores para a Zona Oeste, gerar demanda por serviços e valorizar imóveis na região.Além disso, a melhoria na infraestrutura estimulará a uniformização de preços ao longo do corredor Arco Pinheiros, reduzindo disparidades entre bairros consolidados e emergentes. O Plano Arco Pinheiros cria um cenário favorável para investidores com perfil de médio e longo prazo. A diversificação oferecida pelas novas unidades de habitação, combinada ao fomento à tecnologia e ao fortalecimento da mobilidade, amplia horizontes de valorização. Para quem busca alavancar seus aportes em imóveis residenciais na Zona Oeste, a recomendação é:
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Acompanhar os desdobramentos do decreto regulamentador da Lei 18.222/2024 e os editais de licitação de infraestrutura;
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Monitorar indicadores mensais de Secovi-SP e FipeZap;
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Considerar as categorias de investimento, desde microapartamentos com foco em renda até empreendimentos de médio e alto padrão.
Em nosso blog, você encontra análises sobre tendências de mercado de lançamentos imobiliários em São Paulo e em nosso site você encontra ferramentas para identificar as melhores oportunidades.
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Publicado em: 08/06/2025 • Atualizado em: 08/06/2025